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Cineasta brasileira Bárbara Marques é presa por agentes de imigração nos EUA
Bárbara foi detida pelo ICE durante reunião oficial; família denuncia falhas no processo e abusos na custódia
A cineasta brasileira Bárbara Marques, radicada em Los Angeles, foi detida por agentes do Serviço de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos (ICE) durante uma reunião sobre seu processo de solicitação de green card. Desde então, familiares e advogados afirmam que ela tem sido transferida entre diferentes centros de detenção, sem acesso regular a medicamentos e com relatos de períodos sem alimentação adequada.
Segundo o marido, Tucker May, Bárbara conseguiu ligar pouco depois da prisão, dizendo não saber onde estava. Desde então, o contato direto com a diretora tem sido limitado, e a ausência de informações oficiais aumenta a apreensão da família.
O ICE justificou a prisão com base em uma audiência migratória de 2019, da qual Bárbara diz nunca ter sido notificada. Advogados destacam que já havia medidas judiciais em andamento para evitar sua remoção e apontam possíveis violações de direitos legais no processo.
O caso chama atenção porque a detenção ocorreu em um encontro previamente agendado com a própria imigração, em que a documentação da cineasta estaria em dia. Para especialistas, a situação expõe a vulnerabilidade de imigrantes diante de burocracias pouco transparentes e decisões arbitrárias.
Até o momento, autoridades brasileiras e norte-americanas não se pronunciaram oficialmente. Enquanto isso, colegas do cinema e ativistas de direitos humanos têm mobilizado campanhas nas redes sociais em busca de respostas e de proteção à diretora.
