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Erika Hilton rebate acusações de uso indevido de verba pública e denuncia perseguição
Deputada nega contratação de maquiadores com verba da Câmara e expõe documentos de cirurgia médica ressarcida

A deputada federal Erika Hilton (Psol-SP) rebateu, em suas redes sociais, as acusações de uso indevido de verba parlamentar para contratação de maquiadores e custeio de cirurgia estética. A informação circulou nesta semana em reportagens do portal Metrópoles, que afirmavam que dois de seus assessores parlamentares, Ronaldo Hass e Índy Montiel, seriam maquiadores contratados com verba da Câmara.
“Não, meus amores, eu não contrato maquiador com verba de gabinete. Isso é simplesmente uma invenção”, escreveu a deputada. Segundo Erika, os dois profissionais são secretários parlamentares que atuam diariamente em sua equipe, acompanhando agendas oficiais, redigindo relatórios e prestando apoio em comissões, audiências e eventos públicos, no Brasil e no exterior.
Na terça-feira (25), Erika Hilton também se defendeu de outra acusação publicada pelo mesmo veículo: a de que teria sido ressarcida pela Câmara por uma cirurgia estética no nariz. A parlamentar afirma que houve má-fé ao misturar dois procedimentos distintos: um procedimento estético, pago com recursos próprios, e uma cirurgia médica de caráter urgente e comprovado, parcialmente ressarcida conforme previsto no regulamento da Casa.
A deputada detalhou que a cirurgia médica foi motivada por infecções recorrentes, resistentes a antibióticos, e envolveu sete procedimentos, como septoplastia, sinusectomia e cauterizações. “Enviei todos os comprovantes bancários, notas fiscais e documentos médicos para o jornalista André Shalders. Mesmo assim, publicaram essa manchete mentirosa”, afirmou.
Erika denunciou o episódio como parte de uma tentativa de desmoralização e perseguição política. “É uma ação coordenada para me jogar e jogar meu trabalho na lama. Tudo isso, em troca de audiência e likes, enquanto o Senado vota o aumento do número de deputados de 513 para 531”, escreveu.
A deputada encerrou seus posts reforçando que parlamentares têm direito ao ressarcimento de despesas médicas e que seu caso está devidamente documentado. “Isso é uma fixação, uma perseguição e um ataque baixo e completamente mentiroso”, concluiu.