Música
Asake faz história no Red Bull Symphonic do Brooklyn
Primeiro africano a subir ao palco do Kings Theatre, artista uniu Afrobeats e música clássica em uma noite histórica em Nova York
O cantor e compositor Asake escreveu um novo capítulo na história da música africana ao se tornar o primeiro artista do continente a se apresentar no Red Bull Symphonic, projeto global que une o universo da música clássica a sonoridades contemporâneas. O show aconteceu no Kings Theatre, no Brooklyn, em Nova York, no último sábado, e reuniu uma orquestra de 33 músicos em uma fusão inédita de Afrobeats e música sinfônica.
No palco, Asake reinventou sucessos como ‘Lonely at the Top’ e ‘Terminator’ em arranjos orquestrais grandiosos, conduzidos por um maestro que deu nova dimensão às batidas pulsantes que o consagraram mundialmente. A noite ainda contou com participações surpresa de Wizkid, Gunna, Central Cee, Tiakola e Fridayy, que dividiram o palco com o nigeriano em faixas como ‘MMS’ e ‘Happiness’.
O ponto alto do show veio com a entrada inesperada de Wizkid, que levou o público ao delírio ao surgir no palco para apresentar ‘MMS’ ao lado de Asake, agora acompanhados por uma orquestra completa. O momento viralizou nas redes sociais e reforçou a força do Afrobeats como um dos movimentos culturais mais influentes do planeta.
Durante a apresentação, Asake também deu um gostinho do que vem por aí, mostrando uma faixa inédita de seu próximo álbum, ‘Mr Money’, que fala sobre fé, trabalho e perseverança.
Com ingressos esgotados e uma performance que uniu emoção, técnica e inovação, o Red Bull Symphonic consolidou Asake como uma das vozes mais criativas e transformadoras da música africana atual, um artista capaz de conectar ritmos de rua à grandiosidade de uma orquestra, sem perder a alma.
O cantor vive um ano de conquistas, com performances recentes em programas como The Late Show with Stephen Colbert e Good Morning America, além de indicações ao Grammy 2025 ao lado de Davido, Wizkid e Burna Boy. Entre novos singles e turnês com ingressos esgotados, Asake reafirma o Afrobeats como linguagem global.




