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Rebeca Andrade anuncia que não vai mais competir no solo e reforça cuidados com o físico
A maior medalhista olímpica do Brasil comunicou nesta terça-feira (12,) durante sua participação na Rio Innovation Week
Rebeca Andrade confirmou nesta terça-feira, 12, em palestra na Rio Innovation Week (RIW), no Rio de Janeiro, que não vai mais competir no solo. Segundo a atleta, a medida é necessária para preservar sua saúde física, especialmente após cinco cirurgias no joelho direito. A ginasta foi medalha de ouro no aparelho nos Jogos Olímpicos de Paris-2024.
Rebeca explicou que o solo é o aparelho que mais causa impacto no corpo, e que, aos 26 anos, precisa respeitar seus limites para evitar novas lesões.
“O solo é o que causa mais impacto. Tem 21 anos que faço ginástica, é muito impacto. Foram cinco cirurgias no joelho, uma em cada pé. [Parar de fazer solo] vai me fazer continuar treinando por mais tempo. Eu sei que vocês amam quando eu faço solo, mas ainda posso mostrar muito nos outros aparelhos”, afirmou a ginasta, que tem um histórico de três cirurgias no mesmo joelho decorrentes de uma lesão no ligamento cruzado anterior (LCA), sendo a última em 2020.
Maior medalhista olímpica do Brasil, Rebeca tem seis medalhas distribuídas entre os Jogos de Tóquio-2020 e Paris-2024: dois ouros (salto e solo), três pratas (duas no individual geral e uma no salto) e um bronze (por equipes).
Rebeca vai disputar o Mundial de Ginástica em outubro deste ano, na Indonésia, mas o foco de sua preparação é para os Mundiais seguintes, em 2026 e 2027, que classificam para as Olimpíadas de 2028, em Los Angeles.
