Cultura
Margareth Menezes vai ao Cannes e defende diversidade na cultura brasileira
Ministra da Cultura destacou protagonismo feminino no setor cultural e compromisso do Brasil com políticas inclusivas em conferência internacional.

Durante a última semana a ministra da Cultura, Margareth Menezes esteve no Cannes, na França, e participou em diferentes eventos em defesa do audiovisual e da cultura brasileira.
A ministra participou do evento Luzes, Câmera e Igualdade, promovido pela World Woman Foundation em Cannes, na França. A conferência teve como foco a liderança do Brasil no empoderamento de mulheres por meio das economias criativas, além de reforçar a cultura como vetor estratégico para a equidade de gênero.
Ao lado da secretária do Audiovisual, Joelma Gonzaga, a ministra compartilhou iniciativas do governo federal e do Ministério da Cultura para ampliar a presença e o protagonismo das mulheres no setor. “É fundamental termos a oportunidade de falar sobre esse tema, compartilhar as iniciativas do Ministério no sentido de promover a igualdade, a equidade de gênero e o empoderamento feminino”, afirmou.
Margareth também destacou a forte presença de mulheres no setor cultural brasileiro, tanto na formulação de políticas quanto na prática cotidiana. “A maioria das pessoas que trabalham no Ministério são mulheres. A predominância feminina nos anima muito e é histórica”, disse.
Durante sua fala, ela compartilhou sua própria trajetória como mulher negra e artista, com 38 anos de carreira na música, e refletiu sobre a responsabilidade de ocupar hoje uma posição de liderança no governo. “Chegar a este momento, receber o convite do presidente Lula para estar no Ministério da Cultura, é algo que me deixa muito feliz e reforça a responsabilidade desse lugar.”
Margareth ressaltou os desafios da reconstrução da política cultural brasileira após anos de desmonte. “Em 2023, descobri como essa cultura foi afetada e estamos tentando retomar as políticas com um olhar especial para as mulheres. É necessário trazer mais mulheres para promover políticas inclusivas.”