Prêmio Sim à Igualdade Racial
Prêmio Sim à Igualdade Racial 2025 revela finalistas; veja os indicados definitivos
Evento promovido pelo ID_BR será transmitido pela TV Globo em 25 de maio

No dia 25 de maio, logo depois do ‘Fantástico‘, a tela da TV Globo vai ser invadida por outra narrativa: a do Brasil preto, indígena, ribeirinho e quilombola. É quando vai ao ar o Prêmio Sim à Igualdade Racial 2025, uma celebração das potências que movem esse país e resistem mesmo quando tudo parece desabar.
Organizado pelo ID_BR (Instituto Identidades do Brasil), o prêmio chega à sua 6ª edição exaltando o carisma, não o carisma raso de quem sorri bonito pra câmera, mas o carisma que move estruturas: afeto, poder e influência em prol da transformação coletiva.
A potência dos territórios esquecidos
A edição de 2025 amplia os holofotes para vozes do Norte e do Nordeste, destaca pautas de justiça climática, fala de COP 30, de gênero e do racismo estrutural que ainda dita as regras do jogo. E tudo isso em três pilares: Cultura, Educação e Empregabilidade.
Entre os indicados estão Kaê Guajajara, Itamar Vieira Junior, Nath Finanças, Milton Cunha, Samela Sateré Mawé, Fernanda Kaingáng e muitas outras figuras que estão mudando o Brasil – com microfone, com livro, com sabedoria ancestral, com afeto.
Destaques por categoria
Em Cultura:
- Arte em Movimento: Kaê Guajajara, Daiara Tukano, Denilson Baniwa, Acervo da Laje, Festa Batekoo
- Destaque Publicitário: “Amores Pretos” – Vivo e Galeria Ag, “Respeita meu Capelo” – Vult e Gut, Gavião Kyikatêjê FC
- Influência Digital: Adalberto Neto, Afrofuturas, Alice Pataxó, Cristian Wariu, Raphael Vicente, Thais Kokama
- Raça em Pauta: Notícia Preta, Mídia Indígena, Ubuntu Esporte Clube
Em Educação:
- Educação e Oportunidade: EMEF Quilombola Altina Ana, APIB, Instituto Socioambiental
- Intelectualidade: Itamar Vieira Junior, Fernanda Kaingáng e Geni Guimarães
Em Empregabilidade:
- Comprometimento Racial (Empresas): Unilever, Mondelez, L’Oréal Brasil, Assaí, Ambev, PepsiCo
- Lideranças Diversas: Cida Bento, Claudionor Alves, Edivan Guajajara
- Trajetória Empreendedora: Nath Finanças, Almir Suruí, Festival Psica
Um palco com verdade, afeto e estratégia
A abertura do prêmio já diz a que veio: um número com Belo, Altay Veloso e a cantora indígena Djuena Tikuna. Em outro momento, o palco se transforma para contar a história do Manto Tupinambá, com a participação de cacica Valdelice, artesãos da aldeia de Olivença (BA) e o povo Funil-ô entoando cantos ancestrais.
Nada é por acaso. O evento é construído com intencionalidade. “Nosso time é majoritariamente preto e indígena. Todo mundo foi treinado, preparado. A gente sabe a responsabilidade que é contar essa história direito”, afirma Tom.
